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domingo, 12 de maio de 2013

Que tal aulas de ciências que trate de assuntos de interesse direto dos nossos alunos e também da comunidade?

       Essa é a proposta da professora Sabrina,professora do 2º segmento, articular os conteúdos escolares de uma forma interessante e bastante aplicada ao cotidiano de nossa comunidade.


As doenças sexualmente transmissíveis são sempre assunto, principalmente nos anos finais do ensino fundamental. 







 

 AIDS

        AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença – na verdade uma síndrome – caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.

Sintomas
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo.
Os mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.

Diagnóstico
Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da AIDS, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.
No Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS é possível realizar um teste laboratorial mais rápido, cujo resultado sai algumas horas depois da coleta de sangue.
Transmissão
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
AIDS não se transmite por suor, beijo, alicates de unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita). Os pesquisadores ainda não sabem se sexo oral é capaz de transmitir a síndrome. Há, porém, descrição de pessoas que se infectaram ao engolir esperma.

Tratamento
Foi só no final de 1995, que o coquetel de medicamentos pode ser prescrito para os portadores do HIV. A possibilidade de associar várias drogas diferentes, entre elas o AZT, mudou por completo o panorama do tratamento da AIDS, que deixou de ser uma moléstia uniformemente fatal para transformar-se em doença crônica passível de controle. Hoje, desde que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.
As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e provoca acúmulo de tecido adiposo no abdômen.
Além de tonturas, diarreia e enjoos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado pelos pacientes.
Prevenção
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.


Recomendações

* Use sempre camisinha em todas as relações sexuais;
* Faça o teste Elisa ou o teste rápido oferecido pelo Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;
* Não considere a AIDS como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença crônica que ainda não tem cura, mas pode ser controlada;
* Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;
* Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias;
* Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.



Cantores que morreram vítimas da AIDS

            Não tem uma explicação exata, mas a AIDS que tem no dia 1º de Dezembro o símbolo da luta contra a doença, já vitimou lendas do rock tanto no Brasil como no mundo, e três são os nomes mais conhecidos desta lista, que poderia ter sido evitada se alguns cuidados fossem tomados, como o uso da camisinha, por exemplo.

      No embalo, vejam quem foram os cantores que sofreram e terminaram suas vidas devido à síndrome causada pelo vírus HIV.


Cazuza



            Assumidamente bixessual, o cantor e vocalista do grupo Barão Vermelho era polêmico em suas declarações e atitudes. Com o anúncio que estava com AIDS em 1989, Cazuza não durou mais que um ano depois, vindo a falecer em 1990, no dia 7 de Julho aos 32 anos.


Freddie Mercury 



      A lenda do rock mais conhecida mundialmente e dono de uma voz inconfundível e potente e de um dos bigodes mais repercutidos da história, o vocalista da banda Queen Freddie Mercury descobriu que tinha a doença em 1987. Com o anúncio pelo cantor no dia 23 de novembro de 1991 que estava com AIDS, ele só durou um dia a mais, vindo falecer no dia 24 de novembro.


Renato Russo


      O vocalista do grupo de pop rock de maior sucesso no Brasil, Renato Russo era símbolo da Legião Urbana. O cantor que nunca assumiu sua doença a tinha desde 1989, e veio a falecer no dia 11 de Outubro de 1996, com uma aparência esquelética, pesando apenas 45 quilos.
                                                        http://www.midiatotal.net/2011/12/cantores-que-morreram-vitimas-da-aids-e.html




Outro tema de interesse de toda a comunidade é a Dengue e os alunos não deixaram por menos, pesquisaram e usaram bastante criatividade