Que tal aulas de ciências que trate de assuntos de interesse direto dos nossos alunos e também da comunidade?
Essa é a proposta da professora Sabrina,professora do 2º segmento, articular os conteúdos escolares de uma forma interessante e bastante aplicada ao cotidiano de nossa comunidade.
As doenças sexualmente transmissíveis são sempre assunto, principalmente nos anos finais do ensino fundamental.

AIDS
AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é
uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency
Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença – na verdade uma
síndrome – caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da
queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa
imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o
sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se
de infecções.
Sintomas
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem
ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se
manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem
variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo.
Os mais comuns são febre constante, manchas na pele
(sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores
musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de
doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose,
candidíase, etc.
Diagnóstico
Existe um exame de sangue específico para o
diagnóstico da AIDS, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que
a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três
meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame,
porque não houve infecção pelo HIV.
No Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS
é possível realizar um teste laboratorial mais rápido, cujo resultado sai
algumas horas depois da coleta de sangue.
Transmissão
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por
apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as
mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
AIDS não se transmite por suor, beijo, alicates de
unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou
qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de
agulhas ou produtos sanguíneos infectados. Existe também a possibilidade da
transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação
e o parto (AIDS congênita). Os pesquisadores ainda não sabem se sexo oral é
capaz de transmitir a síndrome. Há, porém, descrição de pessoas que se
infectaram ao engolir esperma.
Tratamento
Foi só no final de 1995, que o coquetel de
medicamentos pode ser prescrito para os portadores do HIV. A possibilidade de
associar várias drogas diferentes, entre elas o AZT, mudou por completo o
panorama do tratamento da AIDS, que deixou de ser uma moléstia uniformemente
fatal para transformar-se em doença crônica passível de controle. Hoje, desde
que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por
longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.
As normas brasileiras e mundiais determinam que não
se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima
de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo
deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado
para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos
citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela
diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e
nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e provoca acúmulo de tecido adiposo
no abdômen.
Além de tonturas, diarreia e enjoos, a toxicidade
dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como
acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças
coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado pelos
pacientes.
Prevenção
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma
mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas
descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de
HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o
tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é
perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê
livre do vírus.
Recomendações
* Use sempre camisinha em todas as relações
sexuais;
* Faça o teste Elisa ou o teste rápido oferecido
pelo Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS sempre que houver qualquer
possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de
engravidar;
* Não considere a AIDS como uma sentença de morte.
Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença crônica que
ainda não tem cura, mas pode ser controlada;
* Não desanime diante dos efeitos adversos de
alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com
mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;
* Procure alimentar-se bem e dormir as horas
necessárias;
* Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.
Cantores que morreram vítimas da AIDS
Não tem uma
explicação exata, mas a AIDS que tem no dia 1º de Dezembro o símbolo da luta
contra a doença, já vitimou lendas do rock tanto no Brasil como no mundo, e
três são os nomes mais conhecidos desta lista, que poderia ter sido evitada se
alguns cuidados fossem tomados, como o uso da camisinha, por exemplo.
No
embalo, vejam quem foram os cantores que sofreram e terminaram suas vidas
devido à síndrome causada pelo vírus HIV.
Cazuza

Assumidamente
bixessual, o cantor e vocalista do grupo Barão Vermelho era polêmico
em suas declarações e atitudes. Com o anúncio que estava com AIDS em 1989,
Cazuza não durou mais que um ano depois, vindo a falecer em 1990, no dia 7 de
Julho aos 32 anos.
Freddie
Mercury

A lenda do rock
mais conhecida mundialmente e dono de uma voz inconfundível e potente e de um
dos bigodes mais repercutidos da história, o vocalista da banda Queen Freddie Mercury descobriu que tinha a doença em 1987.
Com o anúncio pelo cantor no dia 23 de novembro de 1991 que estava com AIDS,
ele só durou um dia a mais, vindo falecer no dia 24 de novembro.
Renato Russo

O vocalista do
grupo de pop rock de maior sucesso no Brasil, Renato Russo era símbolo
da Legião Urbana. O cantor que nunca assumiu sua doença a tinha desde 1989, e
veio a falecer no dia 11 de Outubro de 1996, com uma aparência esquelética,
pesando apenas 45 quilos.
http://www.midiatotal.net/2011/12/cantores-que-morreram-vitimas-da-aids-e.html
http://www.midiatotal.net/2011/12/cantores-que-morreram-vitimas-da-aids-e.html
Outro tema de interesse de toda a comunidade é a Dengue e os alunos não deixaram por menos, pesquisaram e usaram bastante criatividade














